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Uma nova visão para a Dor

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Bom dia, boa tarde, boa noite! Essa é mais uma pílula do Medicina do Conhecimento. Vamos falar sobre a definição atualizada de dor feita pela IASP sobre as nuances e a complexidade do tema tão presente em nossa prática. A pesquisa e a compreensão das condições fisiopatológicas e comportamentais da dor evoluíram na última metade do século. Agora, a definição de dor da IASP também mudou. Anunciada em um artigo Pain, a nova definição descreve a dor como mais do que apenas uma experiência resultante de "real ou potencial dano ao tecido”, como foi delineado na definição anterior lançada em 1979. Unindo aspectos psicossociais da dor e a incapacidade de alguns pacientes de verbalizar ou expressar dor, a definição agora funciona para ser mais abrangente na descrição de diferentes experiências humanas e até animais. A Força Tarefa coordenada adotou diversas abordagens, e expandiu para consultoria externa com especialistas bioéticos, filósofos e linguistas e até mesmo consultoria pública. Com uma melhor compreensão da experiência de dor de um indivíduo, podemos ser capazes de, por meio de uma abordagem interdisciplinar, adicionar uma variedade de terapias para personalizar seu tratamento da dor.O novo conceito permite uma abordagem mais multiprofissional e personalizada a cada indivíduo. A nova definição, agora formulada como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a, ou semelhante àquela associada a, dano real ou potencial ao tecido, também vem com seis pontos-chave para definir melhor a dor: (1) A dor é sempre uma experiência subjetiva, que é influenciada, em graus variáveis, por fatores biológicos, psicológicos e sociais. (2) Dor e nocicepção são fenômenos diferentes; a experiência de dor não pode ser deduzida pela atividade nas vias sensoriais. (3) Através das suas experiências de vida, as pessoas aprendem o conceito de dor e suas aplicações. (4) O relato de uma pessoa sobre uma experiência de dor deve ser aceito como tal e respeitado. (5) Embora a dor geralmente cumpra um papel adaptativo, ela pode ter efeitos adversos na função e no bem-estar social e psicológico. (6) A descrição verbal é apenas um dos vários comportamentos para expressar a dor; a incapacidade de comunicação não invalida a possibilidade de um ser humano ou um animal sentir dor. Essa compreensão incorporou aspectos psicossociais da dor, enfatizando especialmente a natureza individualista da experiência dolorosa. Por exemplo, em vez de uma escala de dor de 0 a 10, os pesquisadores passaram a quantificá-la com mais frequência devido à perda de trabalho ou diminuição da qualidade de vida. A incapacidade de verbalizar a dor, eles explicaram, não indica a inexistência da dor. Há críticas à definição da IASP. Considerada ainda como “cartesiana,” ignorando a multiplicidade das interações mente-corpo, negligenciando “as dimensões éticas da dor” e não abordar adequadamente a dor nas populações fragilizadas e negligenciadas, como os recém-nascidos e os idosos. A definição atual enfatiza o autorrelato verbal em detrimento de comportamentos não-verbais que podem proporcionar informações valiosas, especialmente em animais e seres humanos com cognição comprometida ou inabilidade linguística. Uma preocupação expressa recentemente sobre a definição atual foi que ela exclui os fatores cognitivos e sociais que são inerentes à experiência da dor. Além disso, o termo “desagradável” foi debatido como forte banalizador da dor grave e do sofrimento associado a muitos estados clínicos de dor aguda e crônica e não capta “toda a gama de palavras que poderiam ser usadas para descrever a experiência” e o sofrimento a ela associado. Há argumentos de que a dor crônica pode ser uma doença com seu próprio curso clínico, e, portanto, a definição deveria refletir essa perspectiva. Apesar de discordâncias, a nova análise do conceito tem seus méritos de ter tido maior envolvimento externo publico e um debate profundo do envolvimento de novos aspectos.
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