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Paris 2024: atletas brasileiros de saltos ornamentais treinam no novo Centro Aquático Olímpico

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A medida em que vão se aproximando os Jogos Olímpicos Paris 2024, o calendário de eventos-teste do Comitê Organizador se multiplica. O mês de maio começou movimentado no Centro Aquático Olímpico (CAO), em Saint-Denis, ao norte da capital. Primeiro, a Copa do Mundo de nado artístico, seguida do campeonato francês de polo aquático. E na sexta-feira (10), terminou o campeonato Internacional de saltos ornamentais.

Maria Paula Carvalho, da RFI

O Brasil esteve presente com dois atletas, que tiveram a chance de conhecer as novas instalações. "O Brasil está com uma equipe pequena, mas muito bem preparada, de atletas experientes", disse em entrevista à RFI Ricardo Moreira, diretor técnico da seleção brasileira de saltos. "A gente está fazendo o melhor aqui na preparação, reconhecendo a área da competição, para que eles cheguem nos Jogos Olímpicos na melhor forma e com muita confiança para fazer o melhor pelo Brasil", completa.

Ligado ao Stade de France por uma passarela de 100 metros, o CAO será o palco das disputas dos saltos ornamentais nos Jogos de Paris 2024, além do nado artístico e as eliminatórias de polo aquático. O complexo é composto por uma piscina de 50m e um tanque com plataformas.

A arena com capacidade para 5.000 espectadores será o carro-chefe do projeto de um novo bairro e da revitalização deste subúrbio de Paris. "A piscina é excelente, não tenho nada a reclamar da estrutura aqui", avalia Ricardo Moreira. "Um pouco diferente das outras, em relação ao tamanho. Geralmente, na Olimpíada é uma piscina maior, uma arquibancada gigantesca e aqui eu vi que eles optaram por uma arquibancada um pouquinho menor, mas não vai diminuir de forma alguma o brilho da competição. Está tudo excelente".

Ricardo explica que o Brasil vem conquistando espaço nas competições da modalidade. "O Brasil está crescendo nos saltos ornamentais. Não é um esporte em que tem tradição, mas que a cada ano a gente vem alcançando resultados mais expressivos. Antes, o Brasil participava dificilmente de uma Olimpíada. Hoje, não só participa, como está alcançando as finais. E a gente vê que está muito perto de alcançar uma medalha numa competição de expressão", acredita.

Os atletas brasileiros vêm de duas semanas de treinos em Toronto, no Canadá, no mês de abril. Paris será a terceira olimpíada para Ingrid Oliveira, que já competiu em Tóquio 2020 e no Rio de Janeiro 2016, sem baixar das dez primeiras posições.

"Eu acho que todos os atletas sonham com uma medalha olímpica, né? Mas eu conversei com o meu treinador e a gente resolveu brigar da quinta posição para cima. É o nosso objetivo: ficar no top five do mundo. Obviamente, eu vou brigar por uma medalha, mas eu acho que se eu sair com o meu dever cumprido, fazer o que eu venho fazendo nos treinos, eu já vou sair super satisfeita e vou dar o meu melhor. O resultado é só uma consequência", disse a atleta à reportagem da RFI.

Ingrid falou sobre a ambientação às novas instalações olímpicas. O Centro Aquático de Saint-Denis, recém-inaugurado, será um dos legados desta edição dos Jogos Olímpicos. "A gente veio conhecer a piscina que sediará as Olimpíadas, conhecer um pouco e buscar as melhores estratégias, saber como é a piscina. Então, está sendo muito boa essa aclimatação aqui", diz. "Acho que a piscina está muito boa, a estrutura está muito boa e não tenho nada a reclamar. Porém, essa competição é só uma etapa da preparação, então, não tem que ficar me cobrando muito", observa

Atleta acabou ficando de fora da prova

Ingrid acabou desistindo de competir no Aberto de Paris na última hora, após sentir dores na costela. "Eu resolvi me poupar porque o foco maior são os Jogos Olímpicos", disse em entrevista à RFI Brasil. "Eu estava sentindo dores na costela durante os treinos e abri mão dessa competição para estar bem fisicamente nos Jogos", acrescentou. Porém, ela fez questão de tranquilizar a torcida: "acredito que algumas sessões de fisioterapia já vão alinhar a minha costela e não acho que isso seja preocupante".

Ingrid Oliveira começou ainda criança na ginástica e aos 12 anos foi convidada para entrar na equipe de saltos ornamentais. Ela tem treinado duro. A atleta ficou em 4º lugar na plataforma de 10m dos saltos ornamentais no Mundial de Esportes Aquáticos em 2022.

Aos 28 anos, ela está focada nos Jogos de Paris. "A gente faz cinco saltos diferentes. São cinco rodadas na minha prova. No masculino são seis, pois eles fazem um salto a mais. E cada salto tem que ser de uma posição diferente, um tem que ser de frente, outro tem que ser de costas ou tem que ser com giro ou tem que ser na parada de mãos. Então, são saltos variados e a gente tem que acertar o salto", explica.

E como ela pretende se preparar nos últimos meses? "O que a gente mais precisa é treinar, se preparar mentalmente, se preparar fisicamente e tecnicamente. Eu acho que é basicamente isso, curar algumas lesões que vêm incomodando e treinar, focar 100%. E é isso que a gente vai buscar fazer", afirma.

Além dela, Isaac Souza também veio a Paris conhecer as novas piscinas. O carioca, nascido na Mangueira, disputará os Jogos Olímpicos pela segunda vez. O atleta, que vem de uma lesão no cotovelo esquerdo, também preferiu se poupar, participando apenas dos treinos oficiais em Saint-Denis. "Decidimos me resguardar porque eu estou vindo de lesão e estou tratando. Está bem estável, mas como está perto dos Jogos, é bom que eu consiga treinar para chegar muito bem nos Jogos", explica.

"Estar em Paris é uma alegria imensa. Eu estou animado e, ao mesmo tempo, nervoso de saber que está chegando a hora. Estou trabalhando com calma para chegar aqui e dar o meu melhor", completa. "Estou muito empolgado para esse momento, de chegar à Vila Olímpica, encontrar outros atletas que eu admiro. Vai ser irado chegar em pouco tempo aqui", conclui.

Na segunda quinzena de junho, a dupla embarca para um training camp na Polônia. O país europeu também foi escolhido para a aclimatação pré-Jogos, de 20 a 29 de julho. A chegada a Paris para as competições está marcada para 30 de julho.

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Maria Paula Carvalho, da RFI

O Brasil esteve presente com dois atletas, que tiveram a chance de conhecer as novas instalações. "O Brasil está com uma equipe pequena, mas muito bem preparada, de atletas experientes", disse em entrevista à RFI Ricardo Moreira, diretor técnico da seleção brasileira de saltos. "A gente está fazendo o melhor aqui na preparação, reconhecendo a área da competição, para que eles cheguem nos Jogos Olímpicos na melhor forma e com muita confiança para fazer o melhor pelo Brasil", completa.

Ligado ao Stade de France por uma passarela de 100 metros, o CAO será o palco das disputas dos saltos ornamentais nos Jogos de Paris 2024, além do nado artístico e as eliminatórias de polo aquático. O complexo é composto por uma piscina de 50m e um tanque com plataformas.

A arena com capacidade para 5.000 espectadores será o carro-chefe do projeto de um novo bairro e da revitalização deste subúrbio de Paris. "A piscina é excelente, não tenho nada a reclamar da estrutura aqui", avalia Ricardo Moreira. "Um pouco diferente das outras, em relação ao tamanho. Geralmente, na Olimpíada é uma piscina maior, uma arquibancada gigantesca e aqui eu vi que eles optaram por uma arquibancada um pouquinho menor, mas não vai diminuir de forma alguma o brilho da competição. Está tudo excelente".

Ricardo explica que o Brasil vem conquistando espaço nas competições da modalidade. "O Brasil está crescendo nos saltos ornamentais. Não é um esporte em que tem tradição, mas que a cada ano a gente vem alcançando resultados mais expressivos. Antes, o Brasil participava dificilmente de uma Olimpíada. Hoje, não só participa, como está alcançando as finais. E a gente vê que está muito perto de alcançar uma medalha numa competição de expressão", acredita.

Os atletas brasileiros vêm de duas semanas de treinos em Toronto, no Canadá, no mês de abril. Paris será a terceira olimpíada para Ingrid Oliveira, que já competiu em Tóquio 2020 e no Rio de Janeiro 2016, sem baixar das dez primeiras posições.

"Eu acho que todos os atletas sonham com uma medalha olímpica, né? Mas eu conversei com o meu treinador e a gente resolveu brigar da quinta posição para cima. É o nosso objetivo: ficar no top five do mundo. Obviamente, eu vou brigar por uma medalha, mas eu acho que se eu sair com o meu dever cumprido, fazer o que eu venho fazendo nos treinos, eu já vou sair super satisfeita e vou dar o meu melhor. O resultado é só uma consequência", disse a atleta à reportagem da RFI.

Ingrid falou sobre a ambientação às novas instalações olímpicas. O Centro Aquático de Saint-Denis, recém-inaugurado, será um dos legados desta edição dos Jogos Olímpicos. "A gente veio conhecer a piscina que sediará as Olimpíadas, conhecer um pouco e buscar as melhores estratégias, saber como é a piscina. Então, está sendo muito boa essa aclimatação aqui", diz. "Acho que a piscina está muito boa, a estrutura está muito boa e não tenho nada a reclamar. Porém, essa competição é só uma etapa da preparação, então, não tem que ficar me cobrando muito", observa

Atleta acabou ficando de fora da prova

Ingrid acabou desistindo de competir no Aberto de Paris na última hora, após sentir dores na costela. "Eu resolvi me poupar porque o foco maior são os Jogos Olímpicos", disse em entrevista à RFI Brasil. "Eu estava sentindo dores na costela durante os treinos e abri mão dessa competição para estar bem fisicamente nos Jogos", acrescentou. Porém, ela fez questão de tranquilizar a torcida: "acredito que algumas sessões de fisioterapia já vão alinhar a minha costela e não acho que isso seja preocupante".

Ingrid Oliveira começou ainda criança na ginástica e aos 12 anos foi convidada para entrar na equipe de saltos ornamentais. Ela tem treinado duro. A atleta ficou em 4º lugar na plataforma de 10m dos saltos ornamentais no Mundial de Esportes Aquáticos em 2022.

Aos 28 anos, ela está focada nos Jogos de Paris. "A gente faz cinco saltos diferentes. São cinco rodadas na minha prova. No masculino são seis, pois eles fazem um salto a mais. E cada salto tem que ser de uma posição diferente, um tem que ser de frente, outro tem que ser de costas ou tem que ser com giro ou tem que ser na parada de mãos. Então, são saltos variados e a gente tem que acertar o salto", explica.

E como ela pretende se preparar nos últimos meses? "O que a gente mais precisa é treinar, se preparar mentalmente, se preparar fisicamente e tecnicamente. Eu acho que é basicamente isso, curar algumas lesões que vêm incomodando e treinar, focar 100%. E é isso que a gente vai buscar fazer", afirma.

Além dela, Isaac Souza também veio a Paris conhecer as novas piscinas. O carioca, nascido na Mangueira, disputará os Jogos Olímpicos pela segunda vez. O atleta, que vem de uma lesão no cotovelo esquerdo, também preferiu se poupar, participando apenas dos treinos oficiais em Saint-Denis. "Decidimos me resguardar porque eu estou vindo de lesão e estou tratando. Está bem estável, mas como está perto dos Jogos, é bom que eu consiga treinar para chegar muito bem nos Jogos", explica.

"Estar em Paris é uma alegria imensa. Eu estou animado e, ao mesmo tempo, nervoso de saber que está chegando a hora. Estou trabalhando com calma para chegar aqui e dar o meu melhor", completa. "Estou muito empolgado para esse momento, de chegar à Vila Olímpica, encontrar outros atletas que eu admiro. Vai ser irado chegar em pouco tempo aqui", conclui.

Na segunda quinzena de junho, a dupla embarca para um training camp na Polônia. O país europeu também foi escolhido para a aclimatação pré-Jogos, de 20 a 29 de julho. A chegada a Paris para as competições está marcada para 30 de julho.

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