Morning Gallo #0455: Futuros avançam em NY após FED manter juros pela 6ª vez

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A quinta-feira foi de perdas para as principais bolsas asiáticas (exceção ao índice Hang Seng em Hong Kong), na contramão dos futuros em Wall Street, depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, minimizou a perspectiva de novos aumentos nas taxas de juros.

O presidente do Banco Central dos Estados Unidos afirmou que a entidade vai manter os juros da economia americana no atual patamar pelo tempo que for necessário. Nesta quarta-feira, a autoridade monetária decidiu pela manutenção da taxa entre 5,25% e 5,5% pela sexta vez consecutiva.

Powell iniciou seu discurso afirmando que ele e seus colegas de comitê seguem totalmente focados em garantir o máximo de empregabilidade e estabilidade de preços para a população americana. “A economia fez progressos consideráveis ao longo do nosso mandato. A inflação desacelerou bastante e o mercado de trabalho segue forte”, afirmou Powell.

“Mas a inflação ainda está muito alta e não é garantido que haverá progressos em levá-la para baixo. O caminho adiante é incerto”, complementou.

Com a manutenção da taxa de juros nos EUA, o índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR (BR20) fechou em leve alta de 0,5%, aos 19.031 pontos. No mesmo ritmo, o ETF EWZ fechou com aumento de 0,3%, cotado a US$ 31,13.

O patamar dos índices refletem bem o pregão desta quarta, que não teve grandes movimentações. As bolsas americanas fecharam o dia mistas, assim como estavam na abertura: o Dow Jones, subiu 0,23% (37.901 pontos); o S&P 500 fechou em queda de 0,34% (aos 5.018 pontos); e o Nasdaq também em baixa de 0,33% (aos 15.695 pontos).

A agência de classificação de risco Moody’s reafirmou, nesta quarta-feira (1º), o rating do Brasil em “Ba2”, mas alterou a perspectiva para o país de “estável” para “positiva”. Com isso, o país segue na chamada categoria “especulativa”, a duas posições do desejado “grau de investimento” − uma espécie de selo de “bom pagador”, que começa em “Baa3”.

A mudança de perspectiva para “positiva” é a primeira movimentação feita pela Moody’s em relação à classificação de risco do Brasil desde 2018, quando ela saiu de “negativa” para “estável”, e se soma a anúncios recentes de outras duas agências. No ano passado, tanto a Standard & Poor’s quanto a Fitch elevaram o rating do País.

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