Caso Marielle Franco: a relação estado-crime e a ocupação dos territórios pela milícias

Repórter Unicamp

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Os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram presos no último domingo, dia 24 de março, suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. O delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro à época do atentado, também foi preso. Ele está sendo apontado pela Polícia Federal como um dos mentores do crime.

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos na noite de 14 de março de 2018, no Centro do Rio de Janeiro. Segundo as investigações, o crime foi executado pelos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. Eles foram presos em 2019.

As possíveis implicações dos agentes do Estado — um delegado, um conselheiro do Tribunal de Contas e um deputado federal —, na suspeita de vínculo com o crime, foram objeto de análise do professor Wagner de Melo Romão do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.

Wagner Romão também abordou o tema da ocupação dos territórios pela milícia e a expansão imobiliária criminosa, tema este apontado pela Polícia Federal como uma possível motivação para o assassinato da vereadora Marielle Franco.

Produção e entrevista: Silvio Anunciação

Gravação e edição de áudio: Octavio Silva

Coordenação: Patrícia Lauretti

Apoio: Ronei Thezolin

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