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Peça “Gildaa”, alter ego da franco-brasileira Camille Constantin da Silva, lota teatro de Paris

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“Gildaa” é um espetáculo híbrido de música, teatro e performance que conta a história de uma menina em busca de sua memória, entre a França e o Brasil. A peça, em cartaz no Centro Cultural 104 de Paris com casa lotada, é assinada pela atriz, bailarina e música franco-brasileira Camille Constantin Da Silva.

“Gildaa” é o alter ego de Camille Constantin da Silva, que faz no espetáculo uma fusão de todos os seus talentos artísticos e dupla cultura, com toques de burlesco. A personagem começou a ganhar corpo em 2015, quando a jovem artista franco-brasileira estudava no Conservatório Nacional Superior da Arte Dramática, em Paris. Em 2021, Camille pausou a carreira no cinema e teatro franceses para se dedicar exclusivamente à “Gildaa”.

O resultado é o espetáculo que integra o Festival Les Singulier·es em cartaz no Centro Cultural 104 até esta sexta-feira (17). “Gildaa” é um verdadeiro mosaico de linguagens artísticas – música, teatro, dança – com muito humor e sátira social. Em um determinado momento, antes de interpretar com maestria uma passista de escola de samba, a personagem afirma: “o Brasil é assim, tem os pés na lama e o sorriso nos lábios”.

A narrativa dialoga com trajetória pessoal e artística de Camille Constantin que nasceu em Paris, filha de uma mãe brasileira e de um pai francês, e cresceu na França.

“Gildaa é como se fosse a soma da linhagem, principalmente brasileira, e aos poucos da francesa. Obviamente tem coisas que são minhas, da minha vida, mas tem muita coisa que não é minha, que são coisas que eu ainda nem sei”, revela citando como exemplo a música “Vela Velha”, cujo refrão ela faz o público cantar.

A composição foi feita em homenagem à bisavó materna, que ela não conheceu. Tipo, tem uma música que se chama vela velha. “É uma forma de comunicar com ela e pedir para ela me explicar como é viver, que eu já não sei como viver. (...) Eu estou tipo resgatando todas as épocas”, diz.

Dupla nacionalidade

Camille que se sente tanto brasileira quanto francesa utiliza uma fala da mãe para definir a sua dupla nacionalidade. “Minha mãe me falou um dia que a música é um estado de sentimento. Eu vejo assim minha dupla nacionalidade. Como me sinto? É óbvio que eu moro aqui, mas eu tenho um pé fortão lá”.

A questão da condição feminina também é central na peça. “Eu, na verdade, não tenho muita consciência porque foi uma escrita muito automática. E aí depois, eu ouço os comentários e vejo que realmente tem uma coisa sobre a questão feminina, da identidade, da busca das raízes”, aponta. Ela descreve o “fio da dramaturgia” como “um gesto super espontâneo”, como “aquela saudade, aquela coisa que você gosta de sentir, mas não quer mais”.

Espetáculo híbrido

Em cena, ao lado da protagonista com postura de diva trágica e o olhar de palhaço, dois músicos Antonin na guitarra e Joujou na percussão. Os estilos musicais são ecléticos - R’n’B, samba, soul e jazz – e Gildaa/Camille interpreta as músicas de sua autoria em francês, português e algumas vezes em francês e português ao mesmo tempo.

Para a artista, o caráter híbrido é uma boa definição da sua obra. “É uma obra híbrida, justamente. Tem muitas pessoas que falaram assim: mas é um show ou é uma peça?”, conta.

Do Centro Cultural 104, “Gildaa” segue para o Teatro do Rond Point em Paris, onde fica em cartaz de 21 a 30 de janeiro. O espetáculo também vai virar um CD, em parceria com a irmã Yndi da Silva, que será lançado ainda em 2025.

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“Gildaa” é o alter ego de Camille Constantin da Silva, que faz no espetáculo uma fusão de todos os seus talentos artísticos e dupla cultura, com toques de burlesco. A personagem começou a ganhar corpo em 2015, quando a jovem artista franco-brasileira estudava no Conservatório Nacional Superior da Arte Dramática, em Paris. Em 2021, Camille pausou a carreira no cinema e teatro franceses para se dedicar exclusivamente à “Gildaa”.

O resultado é o espetáculo que integra o Festival Les Singulier·es em cartaz no Centro Cultural 104 até esta sexta-feira (17). “Gildaa” é um verdadeiro mosaico de linguagens artísticas – música, teatro, dança – com muito humor e sátira social. Em um determinado momento, antes de interpretar com maestria uma passista de escola de samba, a personagem afirma: “o Brasil é assim, tem os pés na lama e o sorriso nos lábios”.

A narrativa dialoga com trajetória pessoal e artística de Camille Constantin que nasceu em Paris, filha de uma mãe brasileira e de um pai francês, e cresceu na França.

“Gildaa é como se fosse a soma da linhagem, principalmente brasileira, e aos poucos da francesa. Obviamente tem coisas que são minhas, da minha vida, mas tem muita coisa que não é minha, que são coisas que eu ainda nem sei”, revela citando como exemplo a música “Vela Velha”, cujo refrão ela faz o público cantar.

A composição foi feita em homenagem à bisavó materna, que ela não conheceu. Tipo, tem uma música que se chama vela velha. “É uma forma de comunicar com ela e pedir para ela me explicar como é viver, que eu já não sei como viver. (...) Eu estou tipo resgatando todas as épocas”, diz.

Dupla nacionalidade

Camille que se sente tanto brasileira quanto francesa utiliza uma fala da mãe para definir a sua dupla nacionalidade. “Minha mãe me falou um dia que a música é um estado de sentimento. Eu vejo assim minha dupla nacionalidade. Como me sinto? É óbvio que eu moro aqui, mas eu tenho um pé fortão lá”.

A questão da condição feminina também é central na peça. “Eu, na verdade, não tenho muita consciência porque foi uma escrita muito automática. E aí depois, eu ouço os comentários e vejo que realmente tem uma coisa sobre a questão feminina, da identidade, da busca das raízes”, aponta. Ela descreve o “fio da dramaturgia” como “um gesto super espontâneo”, como “aquela saudade, aquela coisa que você gosta de sentir, mas não quer mais”.

Espetáculo híbrido

Em cena, ao lado da protagonista com postura de diva trágica e o olhar de palhaço, dois músicos Antonin na guitarra e Joujou na percussão. Os estilos musicais são ecléticos - R’n’B, samba, soul e jazz – e Gildaa/Camille interpreta as músicas de sua autoria em francês, português e algumas vezes em francês e português ao mesmo tempo.

Para a artista, o caráter híbrido é uma boa definição da sua obra. “É uma obra híbrida, justamente. Tem muitas pessoas que falaram assim: mas é um show ou é uma peça?”, conta.

Do Centro Cultural 104, “Gildaa” segue para o Teatro do Rond Point em Paris, onde fica em cartaz de 21 a 30 de janeiro. O espetáculo também vai virar um CD, em parceria com a irmã Yndi da Silva, que será lançado ainda em 2025.

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