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Gabriela Prioli é colunista da CNN Brasil. Carlos Alberto dos Santos Cruz é general da reserva do Exército Brasileiro e ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência. Eles toparam falar sobre o que é ser patriota e suas implicações para a democracia. O Fura Bolha é uma série de conversas entre pessoas conhecidas por pensarem diferente. O resultado tem sido um diálogo produtivo e essencial para a democracia. A iniciativa é da Plataforma Democrática, uma parceria entre a Fundação FHC e o Centro Edelstein de Pesquisas Sociais. 🔗 http://www.plataformademocratica.org/
Gabriela Prioli é colunista da CNN Brasil. Carlos Alberto dos Santos Cruz é general da reserva do Exército Brasileiro e ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência. Eles toparam falar sobre o que é ser patriota e suas implicações para a democracia. O Fura Bolha é uma série de conversas entre pessoas conhecidas por pensarem diferente. O resultado tem sido um diálogo produtivo e essencial para a democracia. A iniciativa é da Plataforma Democrática, uma parceria entre a Fundação FHC e o Centro Edelstein de Pesquisas Sociais. 🔗 http://www.plataformademocratica.org/
Qual é o lugar das instituições religiosas num estado democrático? Que desafios enfrenta o Brasil para assegurar a separação entre estado e religião? O ensino religioso pode ser um instrumento para valorizar a diversidade de crenças e o respeito mútuo? A relação entre democracia e religião é um tema fundamental para o futuro de nosso país e foi abordado neste webinar por Flávio Dino, ministro da Justiça, professor de direito constitucional, ex-governador do Maranhão e ex-juiz federal. O evento marcou também o lançamento do o livro Corações e Mentes – Volume 2 | Ensino Religioso e Valores Democráticos. Baixe gratuitamente: coracoesementes.org.br - CONVIDADO: FLÁVIO DINO Ministro da Justiça e Segurança Pública. Foi deputado federal (2007-2011), governador do Maranhão por dois mandatos (2015-2022). É professor de Direito Constitucional na Universidade Federal do Maranhão, atualmente licenciado, e Mestre em Direito Público (UFPE). - COMENTARISTAS: ALICE NOUJAIM Antropóloga, mestre em Antropologia de Museus pela Columbia University, é pesquisadora assistente da Plataforma Democrática desde 2020. Atualmente, é também bolsista e pesquisadora afiliada do programa de pesquisa Summer of Protocols, pela Fundação Ethereum. BERNARDO SORJ Sociólogo, é diretor do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais e da Plataforma Democrática. Ph.D. em Sociologia pela Universidade de Manchester (Reino Unido), foi professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é autor de 28 livros publicados em várias línguas. SERGIO FAUSTO Cientista político e diretor geral da Fundação FHC.…
A Fundação FHC realizou um debate para discutir o artigo escrito pelo professor de Direito Constitucional Oscar Vilhena Vieira, publicado na edição de junho do Journal of Democracy em Português. No texto, ele analisa o comportamento das instituições de defesa da democracia brasileira, em especial a postura do Supremo Tribunal Federal, a partir da ascensão ao poder, em 2018, de um presidente da República ostensivamente hostil à democracia constitucional estabelecida em 1988. Neste evento, reunimos o autor e os professores Vera Karam de Chueiri e Ronaldo Porto Macedo Jr. “No extenso arco de proteção da democracia brasileira estabelecido pela Constituição Federal de 1988, o STF desempenhou um papel central. A postura expressamente ‘combativa’ assumida pelo Supremo reacendeu o debate sobre o controvertido conceito de ‘democracia militante’, o que parece inescapável em tempos de ameaça de erosão da democracia,” escreve Oscar Vilhena Vieira. Leia o artigo na íntegra: https://shre.ink/2EQe…
Israel passa por um momento político muito delicado. O governo atual, liderado por Benjamin Netanyahu, em aliança com a extrema-direita, busca fazer uma reforma judicial que ameaça a sobrevivência do estado democrático – colocando em risco os pilares que sustentam a nação desde sua criação, há 75 anos. Particularidades nacionais à parte, a iniciativa do primeiro-ministro israelense se assemelha à de outros líderes que, uma vez eleitos, passam a corroer, por dentro, as instituições. É mais um capítulo do avanço das chamadas “democracias iliberais”. Israel está dividido. As mudanças propostas pelo governo de Netanyahu mobilizam ressentimentos históricos e colocam em xeque a própria existência de um Estado judeu democrático, além da segurança nacional. Neste webinar, promovido pela Fundação FHC e pelo Instituto Brasil-Israel, conversamos com uma correspondente internacional no Oriente Médio, um sociólogo brasileiro e um americano dedicado ao estudo da extrema-direita para discutir os desafios enfrentados pela democracia israelense, as possibilidades de reação da sociedade civil e os possíveis reflexos desse processo no contexto global. CONVIDADOS: - BENJAMIN R. TEITELBAUM Etnógrafo e comentador político. É professor Associado de Etnomusicologia e Assuntos Internacionais na University of Colorado Boulder (EUA) e autor do livro "Guerra pela eternidade" (Unicamp, 2020). - BERNARDO SORJ Sociólogo, é diretor do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais e da Plataforma Democrática. Ph.D. em Sociologia pela Universidade de Manchester (Reino Unido), foi professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é autor de 28 livros publicados em várias línguas. - DANIELA KRESCH Correspondente internacional no Oriente Médio desde 2003, é colaboradora do Instituto Brasil-Israel (IBI) e da Rádio França Internacional em português (RFI-Brasil). Baseada em Israel, realizou coberturas jornalísticas para GloboNews, Folha de S. Paulo e BBC Brasil. MEDIAÇÃO: - SERGIO FAUSTO Cientista político e diretor geral da Fundação FHC.…
Trazendo como convidados os pastores evangélicos e deputados federais Henrique Vieira e Cezinha De Madureira, estreia hoje o novo episódio do Fura Bolha. A série de conversas que coloca frente a frente pessoas conhecidas por terem pensamentos distintos debate nesta edição a separação entre Estado e religião. A separação entre Estado e religião é fruto de um longo processo histórico, ainda em aberto. Reflete a conquista da liberdade religiosa para todos e é essencial à democracia. Nos Estados democráticos, a proteção do direito de todos a praticar uma ou nenhuma religião é dever do Estado. No Brasil de hoje, o uso da religião para fins eleitorais e a formação de bancadas parlamentares que se intitulam representantes de correntes religiosas são parte do panorama político. Nesse contexto, a discussão sobre esse tema se torna cada vez mais importante. Neste episódio do Fura Bolha, Henrique Vieira e Cezinha de Madureira debatem questões como: o Estado deve promulgar leis que refletem crenças religiosas? O poder político e econômico das Igrejas é um risco para a laicidade do Estado? Como explicar o uso da religião para fomentar o ódio? Como superar esse estado das coisas? Ouvir e dialogar com quem pensa diferente fortalece a cultura democrática. O Fura Bolha é uma iniciativa da Plataforma Democrática, uma parceria entre a Fundação FHC e o Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.…
Trecho da entrevista de Sergio Motta ao programa "Passando a Limpo", apresentado pelo jornalista Boris Casoy, em 1998. Sergio Mota apresenta argumentos a favor da privatização do Sistema Telebras.
Trecho da fala de FHC sobre a importância de Sergio Motta no processo de privatização do Sistema Telebras, durante a cerimônia de entrega do malhete a Wilma Motta, esposa de Sergio Motta, em 1999.
Estreia hoje o novo episódio da 4ª temporada do Fura Bolha, série que coloca frente a frente pessoas conhecidas por pensarem diferente. Para discutir o tema “O Brasil e a nova ordem internacional”, o Fura Bolha recebe o professor e dirigente histórico do PT, Valter Pomar, e a professora e especialista em política internacional, Fernanda Magnotta. Os convidados dialogam sobre o surgimento da China como grande potência, desafiadora da ordem internacional estabelecida sob hegemonia dos EUA após o fim da Guerra Fria. Abordam também a tensão crescente entre as duas nações, a interdependência econômica entre os países (inclusive entre EUA e China) e as escolhas colocadas para as demais nações. Pomar e Magnotta colocam seu ponto de vista sobre qual deve ser a postura do Brasil frente à rivalidade crescente entre China e EUA, se o mundo encontrará um novo ponto de equilíbrio com uma governança multipolar, ou se enfrentaremos maior desordem global, com novos riscos para a paz e o meio ambiente. O Fura Bolha é uma série de conversas entre pessoas conhecidas por terem pensamentos distintos. Ouvir e dialogar com quem pensa diferente fortalece a cultura democrática. A iniciativa é da Plataforma Democrática, uma parceria entre a Fundação FHC e o Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.…
A recusa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em autorizar a pesquisa de reservas de petróleo e gás na chamada Margem Equatorial, que abrange a Foz do Amazonas, entre outras regiões do Litoral Norte do Brasil, explicitou um conflito latente. De um lado, a exploração de novas reservas potencialmente abundantes de combustível fóssil e seus efeitos possivelmente benéficos para o crescimento e a geração de renda e emprego no país. De outro, os danos ambientais que essa atividade poderia acarretar, agravados pela relativa proximidade entre a área em questão e o bioma da Floresta Amazônica, de grande importância simbólica e material para o Brasil. A eventual pesquisa e exploração das reservas da chamada Margem Equatorial é o nervo exposto de uma questão mais geral: que papel devem ter os combustíveis fósseis na transição para uma economia de baixo carbono no Brasil? As respostas a essa questão têm grande repercussão e profundas implicações sobre as possibilidades e trajetórias de desenvolvimento e inserção internacional do país. Trata-se de uma escolha estratégica, que se materializa agora na decisão sobre a Margem Equatorial. Para discutir o que está em jogo e qual a melhor escolha a ser feita, a Fundação FHC convidou dois debatedores com visões distintas, mas igualmente qualificadas, para abordar a questão. CONVIDADOS: - SUELY ARAÚJO Ex-presidente do Ibama (2016-2018), é advogada, doutora e mestre em Ciência Política e professora na Universidade de Brasília (UnB) e no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). Ex-consultora legislativa da Câmara dos Deputados (1991-2020), é especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima. - ROBERTO FURIAN ARDENGHY CEO do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), é diplomata de carreira. Ocupou vários cargos no governo federal – Casa Civil da Presidência da República e Ministérios das Relações Exteriores, Justiça, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Em 2019, ocupou a chefia de gabinete da presidência da Petrobras, sendo depois nomeado chefe executivo da diretoria. MEDIADOR: - SERGIO FAUSTO Cientista político e diretor geral da Fundação FHC.…
Em longa entrevista à revista The Economist, publicada em maio, o ex-secretário de Estado americano Henry Kissinger, prestes a fazer 100 anos, se disse alarmado com a dinâmica atual das relações entre os Estados Unidos e a China. Os dois países estão a caminho de uma confrontação, afirmou, para, logo em seguida, concluir que ambos têm de aprender a conviver como grandes potências. Um dos principais artífices da reaproximação entre essas duas nações, cinquenta anos atrás, ele apontou os próximos dez anos como um período crítico para essa relação bilateral e o futuro da Humanidade. Para responder à pergunta formulada por Kissinger – conseguirão os Estados Unidos e a China conviver pacificamente? –, a Fundação FHC convidou dois scholars que conhecem profundamente a história, a cultura, os sistemas políticos e a atuação externa dessas duas grandes potências do século 21. CONVIDADOS: BONNIE S. GLASER É diretora do Indo-Pacific Program do The German Marshall Fund of the United States (GMF), fellow não residente do Lowy Institute e associada sênior do Pacific Forum. Foi consultora sênior para a Ásia e diretora do China Power Project no Center for Strategic and International Studies. É coautora de US-Taiwan Relations: Will China's Challenge Lead to a Crisis (Brookings Press, abril de 2023). LANXIN XIANG Professor emérito do Graduate Institute of International and Development Studies (IHEID, Genebra), é membro do Stimson Center e diretor do Institute of Security Policy (ISP), do China National Institute for SCO International Exchange and Judicial Cooperation (Xangai). Atua como pesquisador visitante em diversos centros acadêmicos da Europa e EUA. MEDIADOR: SERGIO FAUSTO Cientista político e diretor geral da Fundação FHC.…
O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, assim se manifestou recentemente sobre a Iniciativa Amazônica, criada pelo BID em 2021: "Queremos aumentar a ambição do banco para a região amazônica, coordenando um programa regional de financiamento que mobilize esforços existentes e futuros de uma coalizão ampla de países, organizações e doadores comprometidos com o desenvolvimento sustentável, resiliente e inclusivo da região amazônica". O Brasil é o maior país da Amazônia, e o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com Marina Silva à frente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, está comprometido com os mesmos objetivos. Para destacar a importância dessa convergência estratégica e de oportunidades de ação concreta, a Fundação Fernando Henrique Cardoso e o BID promoveram uma conversa entre Ilan Goldfajn e Marina Silva, moderada por Sergio Fausto, diretor da Fundação FHC. Eles discutiram o desenvolvimento sustentável do ecossistema mais crítico do Brasil e da América Latina – e de extrema importância para o planeta. ABERTURA: - CELSO LAFER Presidente da Fundação Fernando Henrique Cardoso e professor emérito do Instituto de Relações Internacionais da USP. Foi ministro das Relações Exteriores e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil. CONVIDADOS: - MARINA SILVA Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, cargo que exerceu anteriormente entre 2003 e 2008. É ambientalista, professora de história e deputada federal eleita por São Paulo. Atuou como senadora pelo Acre entre 1995 e 2011 e foi agraciada com o Champions of the Earth pela ONU e a Medalha Duque de Edimburgo pela rede WWF. - ILAN GOLDFAJN Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Atuou como diretor do Western Hemisphere Department at the International Monetary Fund (IMF) e presidente do Banco Central do Brasil (2016-2019). Doutor em Economia pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT, EUA), aconselhou uma série de organismos internacionais e teve uma extensa carreira acadêmica. MEDIADOR: - SERGIO FAUSTO Cientista político e diretor geral da Fundação FHC.…
Este é o novo episódio do Fura Bolha, em que o advogado e jurista Miguel Reale Júnior e a professora da FGV DIREITO SP Heloisa Estellita debatem como defender e aprimorar a democracia sem colocar direitos em risco. Reale é ex-ministro da Justiça (2002) e presidente da Comissão de Mortos e Desaparecidos do Regime Militar, que funcionou de 1995 a 2001. Já Estellita é integrante da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que elaborou um Anteprojeto de Lei para a Proteção de Dados na Segurança Pública e na Persecução Penal. O episódio aborda questões como o que as democracias não podem tolerar, sob o risco de serem destruídas? O espaço público virtual deve ser regulado pelo Estado? Em que medida as leis que protegem a democracia podem colocar em risco as liberdades, transferindo poder excessivo ao Estado? Reale e Estellita entendem que as respostas de cada país à existência de grupos que promovem a destruição da democracia são diferentes, em função da sua experiência histórica e tradição jurídica. O Brasil, como outras nações, tem se deparado com inúmeras propostas de atualização da legislação, proteção das instituições democráticas e de controle das redes sociais. Ouça os diferentes pontos de vista que estes dois especialistas renomados têm sobre estas e muitas outras questões prementes. O Fura Bolha é uma série de conversas entre pessoas conhecidas por terem pensamentos distintos. Ouvir e dialogar com quem pensa diferente fortalece a cultura democrática. A iniciativa é da Plataforma Democrática, uma parceria entre a Fundação FHC e o Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.…
Com o tema “A participação e o papel das Forças Armadas na política brasileira”, estreia hoje mais um episódio do Fura Bolha, série que reúne pessoas conhecidas por pensarem diferente. O projeto colocou frente a frente o Oficial General da reserva do Exército Brasileiro Francisco Mamede de Brito Filho e a cientista política Maria Celina D'Araujo para debater o legado deixado pelo governo anterior, que trouxe um número inédito de oficiais da ativa e da reserva para postos do executivo, e tornou corriqueiras as ameaças abertas ou veladas à democracia. Como garantir que as FFAA se mantenham sempre subordinadas ao poder civil e a serviço do Estado Democrático de Direito? Que limites devem ser colocados para a participação de militares da ativa em órgãos de governo? Há oportunidade para a discussão de uma agenda positiva, que incorpore temas como a participação da sociedade civil e do Congresso Nacional nas discussões sobre os desafios geopolíticos e de defesa nacional do país? Ouça o episódio completo e descubra algumas respostas possíveis. O Fura Bolha é uma série de conversas entre pessoas conhecidas por terem pensamentos distintos. Ouvir e dialogar com quem pensa diferente fortalece a cultura democrática. A iniciativa é da Plataforma Democrática, uma parceria entre a Fundação FHC e o Centro Edelstein de Pesquisas Sociais. http://plataformademocratica.org/…
Os atos golpistas de 8 de janeiro colocaram na ordem do dia o debate sobre a disponibilidade de instrumentos legais eficientes para defender o regime democrático. Desde o início do governo Bolsonaro, iniciaram-se ataques sistemáticos à democracia, com uso de estratégias desconhecidas até então no Brasil. Em circunstâncias extraordinárias, o Supremo Tribunal Federal (STF) atuou como pôde para conter as agressões. Em 2021, o Congresso deu um passo à frente, substituindo a antiga Lei de Segurança Nacional pela Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, vetada em alguns pontos importantes pelo então presidente da República. Neste ano, o Ministério da Justiça apresentou ao presidente da República um anteprojeto que, entre outros pontos, busca fortalecer o poder da autoridade pública sobre as plataformas de mídias sociais. Como aprimorar os instrumentos de defesa da democracia sem restringir as liberdades que ela visa proteger? Para debater essa questão, convidamos dois professores de direito penal. Ambos conhecem bem a experiência alemã – que depois do nazismo, criou uma “democracia militante”, voltada ao combate ativo aos extremismos –, o que não significa que tenham a mesma visão sobre seus resultados e implicações. Convidados: ALAOR LEITE Mestre (LL.M.) e doutor (2012 e 2018) em Direito pela Ludwig Maximilians Universität, de Munique, sob a orientação do jurista alemão Claus Roxin, é professor doutor de Direito Penal na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e docente-assistente na Humboldt-Universität zu Berlin. É coeditor do livro “Crime e Política” (FGV-SP, 2017) e coautor da “Proposta Alternativa para a Parte Geral do Código Penal brasileiro” (2017). HELENA REGINA LOBO DA COSTA Advogada, é mestre, doutora e livre docente em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi pesquisadora na Goethe-Universität Frankfurt am Main e na Max Planck Society, na Alemanha. É autora das obras “Dignidade humana e teorias de prevenção geral positiva” e “Proteção Penal Ambiental”. Mediador: OSCAR VILHENA VIEIRA Professor de Direito Constitucional e de Direitos Humanos da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito SP) e conselheiro da Fundação FHC. É autor de “A batalha dos poderes: da transição democrática ao mal-estar constitucional" (Companhia das Letras, 2018).…
Após a derrota de 30 de outubro de 2022, Jair Bolsonaro não reconheceu o resultado eleitoral e se recolheu por semanas no Palácio da Alvorada. Enquanto isso, bolsonaristas inconformados com a vitória de Lula bloquearam estradas e organizaram acampamentos diante dos quartéis, pedindo intervenção militar. Dois dias antes da posse, Bolsonaro viajou para os Estados Unidos, negando-se a passar a faixa ao sucessor. Em 8 de janeiro, numa tentativa de provocar um golpe de estado, hordas de extremistas depredaram as sedes dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo em Brasília. O ex-ministro da Justiça Anderson Torres foi preso sob suspeita de omissão e facilitação dos atos golpistas. No final de janeiro, vem à luz a dimensão da tragédia yanomami, agravada nos anos Bolsonaro. Para entender os impactos desta sucessão de fatos na base de apoio do ex-presidente, convidamos um especialista em pesquisas de opinião pública, que analisou os resultados de um levantamento recém-concluído, e uma pesquisadora que acompanha de perto o fenômeno da extrema direita brasileira, que comentou a reação das redes bolsonaristas. CONVIDADOS: - MAURÍCIO MOURA É conselheiro do Instituto IDEIA, sócio do Fundo Zafira e pesquisador da George Washington University (EUA). Graduado em Economia, é mestre em Ciências Sociais e doutor em Economia e Política do Setor Público e também em Ciência Política. - ISABELA KALIL Mestre e Doutora em Antropologia Social, é professora da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). Coordena o Núcleo de Etnografia Urbana/Laboratório de Etnografia Digital (NEU/LED) e o Observatório da Extrema Direita (OED Brasil). MEDIADOR: - SERGIO FAUSTO Cientista político e diretor da Fundação FHC.…
A guerra na Ucrânia completará um ano em 24 de fevereiro sem um final à vista. Em nenhum momento desde o fim da Guerra Fria, a geopolítica causou tanto impacto nos mercados globais, já abalados pela pandemia de Covid-19. Energia e alimentos foram as commodities mais afetadas, com forte elevação de preços e grande volatilidade, produzindo significativas repercussões econômicas, sociais e potencialmente políticas no mundo todo. Diante desse contexto, cabe observar de perto as tendências presentes nos mercados globais de alimentos e energia, em busca de informações indispensáveis para compor cenários macroeconômicos e políticos plausíveis para 2023 (com um olho em 2024). Quais as probabilidades de novos aumentos abruptos dos preços de petróleo e gás? Terá a Europa reduzido estruturalmente a sua dependência da Rússia em matéria energética? Poderá compensar a Rússia essa perda com maiores exportações para a China? A inflação de alimentos continuará a dificultar a vida dos Bancos Centrais e a fomentar a insatisfação social e possivelmente instabilidade política, em especial nos países em desenvolvimento? Neste debate, quatro especialistas convidados pela Fundação FHC e pelo The German Marshall Fund of United States abordaram essas questões. - PAINEL 1 - MERCADO DE ALIMENTOS JOSEPH W. GLAUBER Ex-economista-chefe do USDA, pesquisador do International Food Policy Research Institute e do American Enterprise Institute. MARCOS JANK Engenheiro, coordenador do Insper Agro Global e conselheiro de diversas empresas do setor de agronegócio. Mediação: Sergio Fausto, diretor geral da Fundação FHC. - PAINEL 2 - MERCADO DE ENERGIA CLARISSA LINS Economista, sócia da Catavento Consultoria e integrante de conselhos de administração e sustentabilidade de diversas empresas. ELINA RIBAKOVA Economista-chefe do Institute of International Finance e fellow visitante no think tank Bruegel. Mediação: Jacob Funk Kirkegaard, senior fellow no The German Marshall Fund of the United States (GMF) e no Peterson Institute for International Economics (PIIE).…
O mundo sente saudades do Brasil, disse Lula na COP-27, poucos dias depois de eleito presidente da República. É verdade, como se pôde constatar pelas declarações públicas de chefes de Estado dos principais países do planeta ao felicitar o político brasileiro por sua eleição. Ocorre que o mundo que hoje aguarda a volta do Brasil não é o mesmo do início deste século, quando Lula chegou à Presidência pela primeira vez. Em muitos sentidos, é mais adverso e perigoso, com tensões geopolíticas crescentes, ataques à democracia, menor crescimento do comércio internacional e agravamento da mudança climática. Neste cenário, o que deve ser atualizado nas diretrizes da política externa do novo governo Lula em comparação com seus mandatos anteriores? Quais prioridades devem orientá-la? Como equilibrar o realismo indispensável às relações internacionais com a defesa de valores, a começar pela democracia? Estas são as questões em pauta neste webinar. CONVIDADOS: CELSO LAFER Presidente da Fundação Fernando Henrique Cardoso, conselheiro emérito do CEBRI e professor Emérito do Instituto de Relações Internacionais da USP. Foi Ministro das Relações Exteriores e Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil. IZABELLA TEIXEIRA Senior Fellow do Instituto Arapyaú, conselheira emérita do CEBRI e ex-ministra do Meio Ambiente (2010-2016), é Co-Chair do Painel Internacional de Recursos Naturais da ONU Meio Ambiente (IRP/UNEP). LAURA TRAJBER WAISBICH Pesquisadora pós-doutora na University of Oxford e doutora em Geografia pela University of Cambridge, é pesquisadora sênior no Instituto Igarapé. É também filiada ao Centro de Estudos da Cooperação Sul-Sul (Articulação SUL) e ao CEBRAP. MEDIAÇÃO: SERGIO FAUSTO Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
O ataque às sedes dos três Poderes em 8 de janeiro levanta muitas questões. Este webinar se concentrou em duas delas: o que ele nos mostra sobre as ameaças atuais à democracia, intensas nos últimos quatro anos, e que desdobramentos poderá ter no futuro previsível. O pior ficou para trás? A democracia sairá fortalecida? Com a palavra, um experimentado político e jurista, ex-ministro da Justiça, da Defesa e do STF, e uma das principais intelectuais do país. CONVIDADOS: MARIA HERMÍNIA TAVARES DE ALMEIDA Cientista política, é pesquisadora sênior do CEBRAP, professora titular aposentada do Departamento de Ciência Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH-USP) e do Instituto de Relações Internacionais (IRI-USP) e colunista da Folha de S. Paulo. NELSON JOBIM Advogado, foi deputado federal (1987-1995), ministro da Justiça (1995-97), ministro (1997-2006) e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) (2004-2006) e ministro da Defesa (2007-2011). Integra o Conselho Administrativo do BTG Pactual. MEDIAÇÃO: SERGIO FAUSTO Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
Terceira maior economia do mundo, principal aliado dos Estados Unidos no Leste da Ásia, o Japão estabeleceu nas últimas décadas relações de comércio e investimento cada vez mais intensas com a China e a Rússia. O país se vê assim no centro das crescentes tensões geopolíticas globais, agravadas pela invasão da Ucrânia pelos russos. Como o Japão pretende navegar nessas águas turbulentas? Esta é a questão deste webinar, que contou com a palestra do professor Michishita, renomado especialista japonês em política externa. - CONVIDADO Narushige Michishita Vice-presidente executivo e professor do National Graduate Institute for Policy Studies (GRIPS) em Tóquio. Ph.D. pela School of Advanced International Studies (SAIS), Johns Hopkins University. Especialista em segurança japonesa e política externa, bem como em questões de segurança na Península Coreana. Autor de Lessons of the Cold War in the Pacific: U.S. Maritime Strategy, Crisis Prevention, and Japan’s Role; and North Korea’s Military-Diplomatic Campaigns, 1966-2008. - ABERTURA Carlos Roza Vice-presidente da Japan House São Paulo. Formado em Ciências Econômicas, possui MBAs na FIA/USP e IBMEC São Paulo (atual INSPER), com passagens pela University of Cambridge (Inglaterra), EM Lyon (França) e Vanderbilt University (Estados Unidos). Foi diretor geral do Grupo Puratos no Brasil, além de ter ocupado diversos cargos na São Paulo Alpargatas, com especial destaque para a Direção Geral de Unidades de Negócios e Gerência Geral da Área de Comércio Exterior da empresa. - MEDIAÇÃO Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
Além da escolha de representantes, as eleições servem para conhecer melhor o país, quer seja pelo que surge nas campanhas, quer pelo que aparece nas urnas. Na interpretação do processo e dos resultados eleitorais, o desafio é separar o dado circunstancial do que são características e tendências mais duradouras do eleitorado. O Brasil dobrou mesmo à direita? O que explica a imensa votação de Lula? Os partidos e candidatos “de centro” estão condenados a uma longa travessia no deserto? Tendo essas questões como pano de fundo, este webinar visou identificar as linhas de continuidade e descontinuidade do ciclo eleitoral que se abre em 2018 e se estende a 2022, com o objetivo de enxergar o Brasil em suas feições mais marcantes. Não como um retrato fixo, mas como um filme em andamento, com o propósito último de contribuir para a navegação da política democrática em águas turbulentas. - CONVIDADOS Arilson Favareto Sociólogo, é professor do Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território da Universidade Federal do ABC (UFABC). É também pesquisador do CEBRAP, onde coordena o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Meio-ambiente, Desenvolvimento e Sustentabilidade. Esther Solano Socióloga de origem espanhola radicada no Brasil, é doutora em Ciências Sociais pela Universidad Complutense de Madri e professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Como pesquisadora, dedicou-se nos últimos anos a estudar o eleitorado brasileiro em base a pesquisas qualitativas em profundidade. Organizou os livros "O ódio como política" (2018), "Brasil em colapso" (2019) e "A direita nas redes e nas ruas” (2020) e é co-autora do livro "The Bolsonaro paradox" (2021). Luiz Augusto Campos É professor de sociologia e ciência política no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ), onde coordena o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA). Campos é autor e co-autor de diversos artigos e livros sobre raça e política, dentre eles “Raça e Eleições no Brasil” e “Ação Afirmativa: conceito, história e debates”. É também editor-chefe da revista DADOS e representante das Humanidades no Conselho Consultivo do SciELO. - MEDIAÇÃO Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
Como a América do Sul pode se posicionar neste novo cenário internacional, em que a China desafia a hegemonia dos EUA em termos políticos, econômicos e militares? O terceiro episódio desta temporada do Fura Bolha coloca o ex-ministro de Relações Exteriores do Brasil e ex-senador, Aloysio Nunes Ferreira, perante Carlos Ominami, ex-ministro da Economia e ex-senador chileno, para debater o posicionamento da América do Sul perante o desafio chinês à hegemonia norte-americana. O Fura Bolha é uma série de conversas entre pessoas conhecidas por terem pensamentos distintos. Ouvir e dialogar com quem pensa diferente fortalece a cultura democrática. A iniciativa é da Plataforma Democrática, uma parceria entre a Fundação FHC e o Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.…
Apesar da importância da região para o desenvolvimento sustentável do país e a mitigação do aquecimento global, a Amazônia foi citada de maneira pouco detalhada na atual campanha presidencial. Quais ações/eixos imprescindíveis devem ser colocadas em prática pelo presidente que for eleito no próximo dia 30, assim como pelos próximos governadores da região, com ênfase para a agenda climática, a conservação da floresta, seus rios e sua biodiversidade e a defesa de direitos dos povos indígenas e das populações tradicionais? O que pensam os habitantes da Amazônia Legal Brasileira sobre as questões socioambientais e seus desdobramentos? Neste webinar, foram apresentados — e debatidos — os resultados da pesquisa “Eleições 2022 na Amazônia”, realizada pelo projeto “Amazônia nas Eleições de 2022: Contribuindo para a agenda climática e a prosperidade social”, uma parceria entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e o Instituto Clima e Sociedade (ICS). O evento online foi uma realização da FAS e da Fundação Fernando Henrique Cardoso. CONVIDADOS - Mario Mantovani Presidente da Fundação Florestal, do governo do Estado de São Paulo. É geógrafo, especialista em recursos hídricos e ambientalista. Fundador e diretor de Relações Institucionais da Associação Nacional Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA), trabalhou na Fundação SOS Mata Atlântica por mais de 30 anos. Atuou também no Núcleo União Pró Tietê como diretor. Teve também passagem pela Secretaria do Meio Ambiente do governo paulista. - Marina Caetano É articuladora sênior de diálogo político no Instituto Talanoa e chancellor fellow da Fundação Humboldt. Atua na agenda de política socioecológica e climática no Brasil há 10 anos e esteve envolvida em diversos projetos da Cooperação Internacional. Anteriormente, trabalhou como coordenadora de projetos de descentralização e sustentabilidade na Fundação Konrad-Adenauer Brasil. Possui mestrado em Desenvolvimento Sustentável, MBA em Estudos Ambientais e bacharelado em Relações Internacionais. - Toya Manchineri É coordenador das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). Preside a Manxinerune Tsihi Pukte Hajene (MATPHA) e é representante da Coiab no Grupo de Governança do Fundo de Emergência da Amazônia (AEF). MEDIAÇÃO - Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina". - Virgilio Viana Engenheiro florestal, com pós-doutorado em Desenvolvimento Sustentável (University of Florida) e PhD em Biologia Evolutiva (Harvard University). É superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), professor associado da Fundação Dom Cabral e membro da Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano.…
Nos últimos anos, o Congresso Nacional ganhou importância no jogo político institucional. A execução das emendas parlamentares individuais e de bancada se tornou obrigatória. Os recursos alocados via emendas do relator se avolumaram, nutrindo o chamado “orçamento secreto”. O Executivo perdeu poder para o Legislativo, ao mesmo tempo que o "Centrão" se firmou como força dominante, em especial na Câmara dos Deputados. Quais desafios esse quadro coloca para o Executivo no novo mandato presidencial na formação de sua maioria parlamentar e na implementação de sua agenda? Esta foi a pergunta central deste webinar. - CONVIDADOS Bruno Carazza Professor associado da Fundação Dom Cabral e colunista do jornal Valor Econômico. É autor do livro "Dinheiro, Eleições e Poder: as engrenagens do sistema político brasileiro" (Companhia das Letras, 2018). Graduado em Ciências Econômicas e Direito pela UFMG, mestre em Economia pela UnB e doutor em Direito Econômico pela UFMG. Simone Diniz Cientista política, é editora executiva da Teoria & Pesquisa: Revista da Ciência Política. Professora do departamento de ciências sociais e do programa de pós graduação em ciência política da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Mônica Sodré Cientista política e diretora-executiva da RAPS - Rede de Ação Política pela Sustentabilidade. - MEDIAÇÃO Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
As eleições para o Congresso americano importam para o mundo. Ainda mais agora, em tempos de crise da democracia dentro e fora dos Estados Unidos, e crescente tensão geopolítica entre as grandes potências mundiais. No início de novembro, estará em disputa o controle da Câmara e do Senado, hoje em mãos do Partido Democrata. Os três palestrantes deste webinar discutiram as chances eleitorais de Democratas e Republicanos, possíveis cenários para a segunda metade do mandato do presidente Biden e as suas respectivas implicações para a política internacional. - CONVIDADOS Anya Prusa Cientista política e historiadora, é diretora sênior do Albright Stonebridge Group – empresa de consultoria estratégica sediada em Washington, D.C., que assessora clientes sobre riscos políticos e relações governamentais nas Américas. Em 2020, foi pesquisadora do programa Slater Family Fellowship, no Woodrow Wilson International Center for Scholars, dedicando-se ao estudo das políticas públicas brasileiras e das relações entre os EUA e o Brasil. Entre 2016 e 2021, integrou o Brazil Institute (Wilson Center). Possui um M.A em Estudos Latino-Americanos e Hemisféricos pela George Washington University. Nick Zimmerman Global Fellow do Brazil Institute e Senior Advisor da WestExec Advisors – empresa de consultoria estratégica em Washington, D.C. Foi consultor sênior do embaixador dos EUA na ONU e diretor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca para o Brasil e Cone Sul durante o governo Obama. Possui um M.A pela John F. Kennedy School of Government, da Harvard University. Paulo Sotero Jornalista e historiador, foi correspondente em Washington, D.C, dos jornais Gazeta Mercantil e O Estado de S.Paulo. Entre 2006 e 2020, dirigiu o Brazil Institute, do Wilson Center, do qual foi fundador e atualmente é Distinguished Fellow. Tem Mestrado em Jornalismo pela American University, na capital dos EUA, onde reside desde 1980. - MEDIAÇÃO Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
A proposta de Constituição aprovada pela Assembleia Constituinte do Chile foi rechaçada por mais de 60% dos votantes no plebiscito de 4 de setembro. Frustraram-se assim as expectativas de uma mudança profunda do imprecisamente chamado "modelo chileno". Debilitou-se ainda o governo do presidente Gabriel Boric, que se empenhou pela aprovação da nova Carta Magna. Tudo indica que uma nova Assembleia será realizada, já que a manutenção da atual Constituição não é viável, conforme concorda até mesmo a direita chilena. Que lições tirar da primeira tentativa de mudança da Constituição no país? O que esperar da segunda Convenção Constitucional? Quais forças políticas deverão prevalecer no seu interior? Conseguirá ela produzir consenso suficiente em torno de um texto que concilie a aspiração de mudança, visível nos protestos de 2019, com o desejo de continuidade, expresso no plebiscito? - CONVIDADAS Elisa Walker Codiretora do Diplomado sobre Estrategias para la Gestión de la Diversidad e Inclusión, da Universidad Adolfo Ibáñez, é sócia da Sarmiento y Walker Asociados e conselheira do Colegio de Abogados. Advogada, é Mestre em Direito (LLM) em Inovação, Tecnologia e Direito, pela University of Edinburgh, e Master of Arts (MA) em Filosofia Política e Direito pela University College London (UCL). Javiera Parada Atriz e gestora cultural, trabalha no El Mapa Consultores. Colabora com o Centro de Estudios Horizontal Chile, o Centro de Estudios Públicos e o Instituto de Políticas Públicas da Universidad Andrés Bello, além de ser membra do Consejo Asesor do capítulo chileno da Transparency Internacional, Chile Transparente. É também conselheira do Circulo de Empresa y Sociedad de Icare. Trabalhou na diretoria de cultura do Ministério das Relações Exteriores, integrou a Revolução Democrática e foi uma das porta-vozes do movimento Marca Tu Voto, que promoveu a Assembleia Constituinte. Entre 2014 e 2016, atuou como adida cultural na Embaixada do Chile nos Estados Unidos. Gloria de la Fuente Acadêmica da Escuela de Gobierno de la Pontificia Universidad Católica de Chile, é conselheira do Consejo para la Transparencia e presidente do grupo de trabalho de altas autoridades sobre integridade da OCDE. Doutora em ciências sociais e cientista política, é analista política e colunista em diversos meios de comunicação. Foi presidente do Consejo para la Transparencia e da Fundación Chile 21.…
A importância do Sistema Único de Saúde (SUS) foi, mais uma vez, demonstrada. Diante da maior pandemia a atingir o país nos últimos cem anos, ele teve um papel fundamental na assistência à população, sobretudo à camada mais pobre. O SUS, porém, está longe de ser uma obra acabada. Há deficiências no financiamento, na distribuição dos serviços e equipamentos pelo território, na integração da atenção básica com o atendimento de maior complexidade, na produção de vacinas, remédios e insumos médicos, entre outras questões. As deficiências existentes terão de ser enfrentadas num quadro de mudanças aceleradas na composição etária e no perfil epidemiológico da população e riscos crescentes de novas pandemias. O objetivo deste debate foi apontar caminhos para fortalecer o SUS no próximo mandato presidencial. - PROGRAMAÇÃO Bloco 1 • Como fortalecer o SUS – a visão dos pesquisadores • André Medici, Banco Mundial • Rudi Rocha, IEPS e FGV EAESP • Vera Valente, Fenasaúde e IBCG Moderação: Sergio Fausto, FFHC Bloco 2 • Como fortalecer o SUS – a visão dos gestores • Humberto Costa, Senado Federal • Nésio Fernandes, Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo • Erno Harzheim, UFRGS Moderação: Sergio Fausto, FFHC - CONVIDADOS André Medici Economista, trabalhou como coordenador do grupo de financiamento da Comissão Nacional de Reforma Sanitária no Brasil, que contribuiu para o desenho do SUS, entre 1986 e 1988. Desde 1996 mora nos Estados Unidos. Trabalhou por 24 anos como economista da saúde no BID e no Banco Mundial, onde se aposentou. Atualmente é consultor de organismos internacionais, como as Nações Unidas e o Banco Mundial. Tem diversos livros e centenas de artigos publicados em várias línguas em temas de desenvolvimento social e economia da saúde. Rudi Rocha Professor associado da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV EAESP), é diretor de pesquisa do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Preside o conselho científico do Instituto Escolhas e é membro do comitê científico do Núcleo Ciência pela Infância. Possui graduação, mestrado e doutorado em economia. Foi vice-presidente da Sociedade Brasileira de Econometria, coordenador brasileiro da LACEA/IADB/World Bank/UNDP Research Network on Inequality and Poverty e vencedor de prêmios e grants internacionais. Vera Valente Diretora-executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) desde 2019. No Ministério da Saúde, liderou o projeto de lançamento do cartão SUS e a implantação da política de medicamentos genéricos no Brasil. Foi presidente da PróGenéricos, diretora de inovação e acesso da Interfarma, e head regional de Biossimilares da Merck. Membro da Comissão de Governança em Saúde do IBGC, é advogada e engenheira formada pela UNB. Humberto Costa Senador por Pernambuco, médico e jornalista, é o atual presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado. Ex-ministro da Saúde, foi secretário da saúde do Recife, deputado federal, estadual e vereador da capital pernambucana. Nésio Fernandes Secretário de Estado da Saúde do Espírito Santo, é presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (CONASS). Médico sanitarista, é especialista em medicina preventiva e social e em administração em saúde. Erno Harzheim Médico de família, é doutor em Medicina Preventiva e Saúde Pública pela Universidad de Alicante, Espanha, e pós-doutor em Epidemiologia pela UFRGS. Professor de Medicina de Família e do Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia da Faculdade de Medicina da UFRGS, é gestor de Atenção Primária à Saúde na Salute. Foi o criador do TelessaúdeRS-UFRGS, Secretário Municipal de Saúde de Porto Alegre e Secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde. - MEDIAÇÃO Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
A ideia de que o único objetivo das empresas é maximizar seu lucro e distribuir dividendos aos seus acionistas (shareholders) – formulada pelo economista Milton Friedman, um dos pais intelectuais do neoliberalismo – entrou em crise nos últimos anos, junto com a ideologia que a difundiu mundo afora. Em seu lugar, surgiu a ideia de que responsabilidade das empresas estende-se a todos a todas as partes interessadas, ou stakeholders: empregados, fornecedores, comunidades afetadas por sua atuação, etc. A sigla ESG – do inglês environment, social e governance e que se refere às políticas de responsabilidade ambiental, social e de governança corporativa – é parte dessa mudança, no plano das ideias, do capitalismo de shareholders para o de stakeholders. A questão é saber se o ESG é apenas uma sigla a mais ou uma prática que, de fato, passa a ser adotada pelas empresas. Neste webinar, discutimos essa questão com base na experiência de empresas brasileiras que decidiram enfrentar o desafio de fazer do ESG uma prática integrante dos seus modelos de negócio. PALESTRANTES - Paulo Pianez Diretor de sustentabilidade e comunicação corporativa para América do Sul da Marfrig Global Foods. Atuou no BankBoston, Banco Santander e foi diretor de sustentabilidade e responsabilidade social do Grupo Carrefour Brasil. É economista pela Unicamp e especialista em qualidade e estatística pela mesma instituição. - Giuliana Ortega Bruno Diretora de sustentabilidade da RD – Raia Drogasil, é membro do Conselho do Instituto C&A, do Instituto ACP e da organização holandesa HiiL (The Hague Institute for Innovation of Law). Atuou por cinco anos como Head da Laudes Foundation (antiga C&A Foundation) no Brasil. Formada em administração pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (FEA-USP) com mestrado em Sustentabilidade e Responsabilidade pela Ashridge-Hult University, no Reino Unido. Suas experiências profissionais anteriores incluem passagens pelo Instituto Ethos e Natura, sempre atuando com a pauta de sustentabilidade. - Gilberto de Lima Costa Junior Diretor executivo do Pacto de Promoção da Equidade Racial e do J.P. Morgan. Formado em ciências contábeis pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com MBA em Finanças pelo Ibmec em São Paulo e pós-graduação em Estratégia Empresarial pela FGV SP, atua no mercado financeiro desde 1993 como diretor de instituição financeira. Concilia diversas agendas sociais ligadas à diversidade e combate ao racismo, atuando como conselheiro em diversas organizações e dirigindo Associação Pacto de Promoção da Equidade Racial. MEDIAÇÃO - Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
Celso Amorim e Jorge Castañeda, ex-ministros das Relações Exteriores do Brasil e do México, são os convidados deste episódio do Fura Bolha! Eles toparam falar sobre democracia, liberdade civil, economia, política externa e direitos humanos na América Latina. Assista e entenda os possíveis caminhos para a região superar as atuais dificuldades e retomar o rumo da democracia e do desenvolvimento econômico e social. O Fura Bolha é uma série de conversas entre pessoas conhecidas por pensarem diferente. Um diálogo produtivo e essencial para a democracia. A iniciativa é da Plataforma Democrática, uma parceria entre a Fundação FHC e o Centro Edelstein de Pesquisas Sociais.…
A mineração é uma atividade indispensável. Tem sido assim ao longo da história e não será diferente no futuro previsível. A necessária descarbonização do planeta não se fará sem mais e melhor mineração. Por outro lado, a mineração causa impactos na natureza. Conciliá-la com a sustentabilidade ambiental é um desafio permanente, em particular em biomas críticos como o da Amazônia. Além de reguladora do clima e reserva de biodiversidade, a região é também o local onde se situa a maioria das terras indígenas do país. Justamente por ser complexa e sensível a questão precisa ser enfrentada. Não enfrentá-la só serve aos interesses da mineração ilegal e desordenada, associada ao crime e ao desmatamento. Discutir quais os limites, possibilidades e condições de sustentabilidade da mineração na Amazônia foi o objetivo deste webinar, que reuniu autoridades, ambientalistas e dirigentes de empresas mineradoras. PROGRAMAÇÃO: Abertura - Celso Lafer, Presidente do Conselho Curador da Fundação FHC - Raul Jungmann, Diretor Presidente IBRAM Bloco 1 – Principais desafios hoje na Amazônia: alianças e estratégias possíveis - Hugo Barreto, Vale - Sérgio Leitão, Instituto Escolhas - Tasso Azevedo, MapBiomas - Mônica Sodré, RAPS - Moderação: Raul Jungmann, IBRAM Bloco 2 – Mineração, comunidades e preservação na Amazônia: desafios e oportunidades para uma agenda de convergência - Helder Barbalho, Governador do Pará - Ronaldo Lima, Agência Nacional de Mineração - Lilia Mascarenhas, Secretária de Mineração do MME - Otávio Carvalheira, Presidente da Alcoa - Moderação: Roberto Waack, Concertação Amazônia…
A participação das Forças Armadas na política foi um traço recorrente da história republicana até o regime democrático, instaurado em 1985. A partir de então, os militares deixaram a vida política e se dedicaram ao cumprimento dos deveres que a Constituição de 1988 lhes atribui. Visto dessa perspectiva, o período mais recente é singular. De um lado, não representa uma volta ao passado de intervenções militares na política. De outro, contrasta com o padrão de relações entre civis e militares observado por mais de três décadas. Isso não apenas pelo aumento significativo de membros das Forças Armadas em cargos do primeiro e do segundo escalão do governo, em ministérios e empresas estatais, mas principalmente pela insistência do atual presidente em atrair as Forças Armadas para o embate político entre o seu governo e as oposições. Este webinar discutiu se o período mais recente aponta para uma mudança duradoura das relações entre civis e militares, se esta transformação representa uma anomalia e, neste caso, como reconstruir essas relações de modo a fortalecer, ao mesmo tempo, a democracia e as Forças Armadas enquanto instituição do Estado brasileiro. PALESTRANTES: - Alm. Antônio Ruy de Almeida Doutor em Relações Internacionais (PUC-Rio). Membro do Grupo de Avaliação da Conjuntura Internacional da Universidade de São Paulo (GACINT/USP). Ex-diretor da Escola de Guerra Naval e ex-pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Escola Superior de Guerra. Possui artigos publicados no Brasil e no Exterior. É autor do livro “A Diplomacia de Defesa na Sociedade Internacional”. - Francisco Mamede de Brito Filho Oficial General da reserva do Exército Brasileiro, comandou o 16° Contingente Brasileiro na Missão de Paz para Estabilização do Haiti (Minustah). Foi chefe do Centro de Estudos Estratégicos da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), atual Instituto Meira Mattos. É diplomado em Estudos Superiores de Defesa pelo Collège Interarmées de Défense, atual École de Guerre (EdG-Paris). - Octavio Amorim Neto Doutor em ciência política pela University of California San Diego, é professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE), da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. Foi professor pesquisador do antigo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). É autor de "De Dutra a Lula: A Condução e os Determinantes da Política Externa Brasileira" (Campus, 2011) e de "Presidencialismo e Governabilidade nas Américas" (FGV Editora, 2006). Seus trabalhos já foram agraciados com prêmios da Associação Brasileira de Ciência Política e da Associação Americana de Ciência Política. MEDIAÇÃO: - Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
Aprovada há cinco anos, no governo do presidente Michel Temer, a reforma trabalhista está longe de ser um tema pacificado na sociedade. Ataque aos direitos trabalhistas e sua representação sindical? Ou avanço necessário para a maior geração de empregos e aumento da competitividade das empresas brasileiras? O debate extravasa o universo das entidades representativas de empresários e trabalhadores. Não poderia ser diferente, já que o mercado de trabalho – em franca e rápida transformação na esteira da digitalização da economia – e a forma pela qual ele é regulado têm importância central para a distribuição da renda, para as políticas de proteção social e para a eficiência e produtividade da economia. Este webinar avaliou as principais mudanças acarretadas pela reforma trabalhista e discutiu o que deve ser preservado, suprimido ou aprimorado. Conteúdo completo no nosso site: https://bit.ly/3SPTtaG PALESTRANTES - Clemente Ganz Lúcio Sociólogo, consultor sindical e assessor do Fórum das Centrais Sindicais. Técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) desde 1984, onde foi diretor Técnico por 16 anos. Foi membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), do Conselho Superior do Centro de Altos Estudos em Controle e Administração Pública (CECAP/TCU) e do Conselho da Sociedade Civil do BID - Banco interamericano de Desenvolvimento. - Dan Ioschpe Presidente do Conselho de Administração da Iochpe-Maxion, tendo sido anteriormente (1998-2014), presidente da empresa. Preside o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) e é membro do Conselho de Administração das empresas WEG, Cosan, Marcopolo e Embraer. Também é membro do Conselho de Administração da ABDI, do Sindipeças e Vice-Presidente da FIESP. Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, cursou pós-graduação em marketing na ESPM de São Paulo e o MBA na Tuck School, Dartmouth College, nos Estados Unidos. MEDIAÇÃO - Sergio Fausto Cientista político, é diretor geral da Fundação FHC e codiretor do projeto Plataforma Democrática e da coleção "O Estado da Democracia na América Latina".…
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